FILOSOFIA

FILOSOFIA

A medicina natural pode acrescentar muito no cuidado geral com as crianças, no tratamento das doenças comuns da infância e na manutenção da saúde.



Os métodos naturais como a Homeopatia e o Ayurveda colaboram com uma postura menos materialista e menos imediatista, desencorajando a auto-medicação, o exagero e a falta de bom senso no uso da alopatia.



É possível mudar os hábitos e usar os recursos naturais a fim de construir um estilo de vida mais saudável, sem deixar de lado a prática médica convencional, com suas indicações precisas.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

MAMAÇO VIRTUAL

Em comemoração a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que foi de 01 a 07 de agosto de 2013, resolvemos fazer um MAMAÇO VIRTUAL - uma manifestação coletiva em prol do aleitamento materno, com a finalidade de informar e incentivar outras mulheres!

Olha só cada coisa bonita que eu recebi! Não tem preço tanta boniteza!!!

Da KARLA CAVALCANTI FERNANDES, 32 anos, administradora, doula, educadora perinatal e mãe de duas meninas: a Isabela de 5 anos e 5 meses (amamentada até os 2 anos 4 meses) e Laís 1 anos 7 meses que segue mamando.

"A Isabela nasceu em um parto domiciliar rápido e tranqüilo, mas fui pega de surpresa com um bebê que chorava muito porque tinha fome. Mesmo fazendo a livre demanda a minha produção de leite era muito baixa. Minha vontade e prazer em amamentar fez com que eu utilizasse todo conhecimento técnico adquirido para amamenta-la. A ajuda de minha parteira Marcia Koiffman também foi fundamental.

Não foi fácil por tantas vezes, ouvir das pessoas “Por que você não da logo uma mamadeira pra ela, em vez desses canudinhos ???”(Porque complementava algumas mamadas com o sistema suplementar de nutrição da Medela. Com meu leito quando tinha e quando não com o artificial). Chorei muito, bem como questionei minha insistência, passei noites em claro com ela num peito e a bomba de tirar leite no outro, tudo para aumentar a produção. Enfim, consegui concluir a amamentação exclusiva até os 6 meses.

Em seguida novas cobranças, “Por que essa criança ainda tá no peito???”, eu respondia que amamentaria até os 2 anos, daí ouvia, “Já fez 2 anos, e você ainda está amamentando??? tem que dar um jeito nisso". Consegui protelar as mamadas até os 2 anos e 4 meses, quando ela foi para a escolinha e o desmame foi muito mais fácil e tranqüilo pra ela. Confesso que por mim, ela teria continuado até não querer mais.

Dai veio a Laís e eu estava preparada para passar por tudo aquilo de novo, mas dessa vez foi diferente. Nas últimas três semanas de gestação eu “entrava” em um falso trabalho de parto por semana, e no dia em que ela nasceu, imaginamos que fosse mais um “alarme falso”, afinal com 6 cm de dilatação, o trabalho de parto parou e todos que me auxiliavam foram embora.

No final do dia, aprendendo a trabalhar muito minha ansiedade, cessaram as preocupações e incertezas, e a Lais nasceu rápido e tranquilamente em casa. A amamentação foi tranquila, a produção de leite satisfatória, o que a levou a ganhar até 1kg por mês nos três primeiros meses. A amamentação exclusiva se deu até os 6 meses, e hoje ela continua mamando em livre demanda.

E eu? Bem, continuo ouvindo "Ela ainda mama???". Vou amamenta-la até os 2 anos. Será???"



Frase:" Para mim, a amamentar é o primeiro ato de amor depois que um filho nasce, porque exige que você doe seu corpo, seu amor, sua paciência e seu tempo. Tempo que não volta mais! É por isso que sou mãe, mamífera 24hs por dia, de segunda a segunda nos 365 dias do ano, por quantos anos for preciso."





Karla, Isabela e Laís mamando!
















De Rakel B. Gomez:

"Para mim, não há como falar de amamentação sem se retomar a consciência do parto.
A pesar de não acreditar que o exito de um esteja relacionado ao exito do outro, é possível relacionar que a consciência e preocupação de se ter um parto ativo e presente esteja relacionado em oferecer um aleitamento também ativo e presente. 
Isto porque nos dois momentos a questão do corpo e a questão da dor está colocada, assim como a superação de seus fantasmas, seus medos, seus limites e suas crenças. 
Entretanto, para o senso comum, estes dois momentos se mostram desvinculados. Enquanto o parto é retratado pela grande mídia como o momento da dor e do sofrimento (relacionado inclusive com a morte), o aleitamento é retratado como um momento de prazer e de felicidade, sem nenhum problema ou preocupação.
Desconstruir este modelo quase cristalizado em nossa sociedade é o primeiro grande passo.
Isto porque se pode ter prazer na hora do parto e se pode ter dor na hora do aleitamento.
Este pré-conceito sobre as atividades do corpo contribui para que muitas mulheres, por causa do medo da dor, ou optem por partos cesárias ou deixem de investir no aleitamento materno. Muitas vez as impossibilidades físicas - de fato existentes - são resultado de uma construção piscológica motivada pelo medo ou pelo estresse.
No meu caso, busquei profissionais que apoiassem o parto normal. Apesar do preparo, o parto foi bastante intenso e com muita dor. Na hora, a desconfiança do corpo foi grande....duvidei muito da minha capacidade.....depois de 10 horas de tp, consegui pari um menino de 3,200g saudável e forte.
Quando tudo parecia ter acabado, veio o momento da amamentação......batia a cabeça na parece de tanta dor que sentia. 
Mais uma vez subestimei meu corpo e achava que não iria dar conta. Chorava.
Mas a experiencia primeira alimentou este segundo momento, onde a mesma crença no que era melhor me motivou a insistir.
Dia a pós dia, aos poucos - e com muita lanolina - foi passando. Hoje, com meu menino já com 3 meses, posso dizer que é prazeroso amamentar.
Além do que este ato contribuiu muito para a relação de amor que foi se construindo entre nós dois. Sim, porque ao contrário do que também se afirma no senso comum, tal amor não floresceu no instante imediato que descobri que estava grávida, nem no período de gestão.
Amor é relação. E não houve momento mais propicio, mais intimo, em fortalecer este amor se não na relação do momento de amamentar. Momento mágico, que apesar do esforço, realmente vale a pena !"
Rakel B. Gomez, mãe do Gael Alejandro, 3 meses 


Da Marcelly RIbeiro

"Uma experiência mágica! Muita cumplicidade, olhares e sorrisos. Amor jorrando em forma de leite!"



Marcelly & Inácio

















Da Daniele Amorim, mãe do Pedro, que nesta foto estava com 6 meses mamando exclusivo!

"Todos os dias sinto-me feliz e realizada por adorar amamentar o meu filho. Nós mulheres, mães, temos o dom Divino e maravilhoso de doar amor, carinho, afeto  e prazer a quem tanto amamos".

 Dani & Pedro


Da Milena, mãe do Arthur, que na foto tinha 4 meses e mamou até os 11 meses:



E eu:



com Andrezinho mamando na primeira hora de vida!  Muito amor!






 E nosso dia a dia!!!
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